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PROTESTO POR MAIS CULTURA

 

Em 2011, o Brasil saiu as ruas por causa de R$ 0,20 referente ao aumento na tarifa do transporte coletivo. Hoje, início de 2015, o país vive um novo – nem tão novo assim – colapso de corrupção e protestos. Muitos, em especial no Paraná, estão em greve. Os professores puxam a fila dos agentes penitenciários, dos caminhoneiros e de várias classes que se mobilizaram por seus direitos.

Alguns podem estranhar o fato de iniciarmos um texto falando de política e da atual conjuntura, mas ela é o pano de fundo da nossa reflexão.

 

 

A Lei Rouanet permite com que pessoas e empresas invistam parte do dinheiro que seria pago em impostos, para projetos culturais ou projetos incentivados, como queiram. Já falamos por aqui sobre os medos de se investir em projetos incentivados através da Lei Rouanet e uma série de outros motivos – o principal deles a falta de conhecimento – para que pessoas e empresas deixem de investir na Lei Rouanet.

Fato é que hoje, investir em projetos incentivados é dar o caminho “correto” para a verba que seria destinada aos impostos. Os projetos incentivados permitem ao cidadão ter voz ativa quando o assunto é verba pública.

Nem de longe queremos dar uma conotação anarquista para essa reflexão.

A grande questão é que vivemos em um país democrático onde o governo permite que empresas e pessoas utilizem recursos do Estado para realizarem projetos em benefício da comunidade. A grande questão é que são poucos que vão atrás desse incentivo e aí fica a reflexão. Embora importante, talvez ir para rua não seja o único caminho quando o assunto é melhorar a sociedade.

Open your Mind!

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