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CULTURA UM INVESTIMENTO ESTRATÉGICO

Para muitos gestores o investimento em projetos incentivados na área da cultura não é visto como um budget estratégico. A grande parte das empresas vêem os recursos como caridade, principalmente aqueles utilizados através da Lei Rouanet.

Investir em cultura tanto na vida pessoal quanto na corporativa é algo extremamente estratégico. Claro, que por razões distintas, tanto para o indivíduo quanto para a empresa, a cultura necessariamente precisa ser vista como algo a médio e longo prazo.

No ímpeto de ajudar o projeto X ou Y, do amigo, do parente, do vizinho, muitos gestores têm investido em projetos diversificados, se atira para todos os lados, pois o pensamento é “era dinheiro de imposto mesmo”.

Entretanto, o dinheiro de imposto, necessariamente precisa retornar para o bem da empresa. Seja através de benfeitorias realizadas pelo governo. Seja na otimização dos benefícios fiscais, para também, de forma mais efetiva beneficiar a empresa.

PROJETOS INCENTIVADOS COMO VISÃO DE CARIDADE

Falar em projetos incentivados a serem utilizados de forma estratégica não anula o desejo de se fazer caridade. O ponto aqui não é refutar a ideia de investir em projetos com uma perspectiva de caridade. A grande questão é utilizar esses recursos de forma estratégica, com uma visão mais ampla do que é trabalhar com recursos incentivados.

A conhecida frase de Alice no País das Maravilhas reflete muito essa postura da caridade, sem estratégia. “Quem não sabe onde deseja ir, qualquer caminho serve”. Todos nós sabemos que no final do dia o caminho seguido pela empresa é do resultado positivo. E tratar um recurso da empresa de forma aleatória, simplesmente para ajudar alguém, trata-se de um grande desperdício.

Note não se trata de um estímulo para que a empresa não faça caridade. A proposta aqui é que o investimento estratégico e a caridade caminhem juntos. Rumo a um objetivo maior que traga real benefício para a empresa. Seja em imagem positiva para a marca, seja no estímulo aos colaboradores, seja para o bem da comunidade.

É POSSÍVEL UNIR PROJETOS INCENTIVADOS E ESTRATÉGIA

Grandes empresas já perceberam o potencial que há em investir em projetos incentivados. Em uma busca rápida pelo portal do Ministério da Cultura é possível encontrar a maioria das grandes empresas do país como investidoras em projetos incentivados.

Algumas empresas que figuram entre as 100 empresas que mais investiram em projetos incentivados através da Lei Rouanet em 2014: Amanco, Brasken, Itaú, 3M, Cielo, Samsung, Natura, Volvo, Mondelez e outras diversas grandes empresas que entendem a dimensão e oportunidade de se investir em projetos incentivados.

Em 2015, open your mind!

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