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A CULTURA DA CAUDA LONGA

A brincadeira com o título foi proposital. A cultura da Cauda Longa vem permeando nossas organizações. E por sua vez, a cultura é algo com um grande potencial para gerar a Cauda Longa.

Nos últimos posts citamos algo sobre o Livro A Cauda Longa – do mercado de massa para o mercado de nicho. Em nossas reflexões percebemos que há um ponto em comum entre esse princípio e o investimento estratégico em cultura.

O princípio abordado pelo autor Chris Anderson trás a premissa de que os grandes hits estão em franco declínio. Há alguns anos atrás havia o forte investimento de gravadoras e da grande mídia para fazer surgir o grande hit, aquele que iria permear todos os toca fitas pelo Brasil. Assim acontecia também com livros, televisão e por aí vai.

Hoje os tempos são outros, não é mais o grande hit que dita o consumo das pessoas. O acesso a informação é muito maior do que em outros anos. Hoje, em seu playlist – não mais no toca fitas – se ouve o artista consagrado e o seu amigo que gravou um CD em apenas um next.

Investir na premissa de Cauda Longa é saber criar produtos e serviços que atinjam um nicho específico, um público o qual irá consumir aquele produto independente do que a grande mídia se esforça para oferecer.

Projetos Culturais e a Cauda Longa

Assim, se torna cada vez mais necessária a ideia de se investir em nichos específicos. Em comunidades onde se estabeleça uma “cauda longa”. Um relacionamento tão próximo com comunidades específicas que isso irá reverberar em grande escala. É quase como o princípio do atuar localmente para um alcance global.

Em projetos culturais se estabelece uma relação com a comunidade, com nichos específicos, que são capazes de reverberar para o mundo, convertendo para a empresa na construção de uma marca positiva perante a sociedade.

A dificuldade de se perceber o potencial do investimento em projetos culturais é que não se trata de um grande hit. Para a marca – em um mundo hedonista – é muito mais fácil investir um caminhão de dinheiro em mídia de massa do que parar para pensar, ter uma estratégia e agir localmente.

Em nossas conversas interna, aquela no café da empresa, costumamos falar que somos atiradores de elite. Não se dá tiro perdido ao vento, simplesmente porque fazê-lo é o grande hit. Procuramos aplicar na vida da MIND e dos nossos projetos o princípio da cauda longa. Trabalhando de forma consistente pequenos nichos que em grande escala tem um alto poder de reverberação. Reverberação essa muito mais consistente do que um grande hit.

Open your Mind!

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